O edifício icónico e a sua contextualização

Abstract

Resumo: Este trabalho aborda a questão do edifício icónico e o desenvolvimento das cidades em função dos diferentes programas associados a uma imagem representativa de uma cidade, uma marca, um modelo, um modo de vivência ou as mudanças sociais e familiares sobre o tema consumo. Projetar um espaço para o comércio, seja uma loja de rua ou um centro comercial, é um desafio que vai além das fronteiras do projeto, isto porque, a constante mudança do modo de vida, da forma de consumir, das necessidades e as facilidades que hoje temos para adquirir qualquer tipo de produto é um dado mutável. O arquiteto precisa enquadrar a problemática da conceção de espaço comercial numa dinâmica mais ampla, precavendo o possível desenvolvimento das dinâmicas comercias e proteger as necessidades básicas associadas a um layout comercial. Haverá sempre uma relação própria e estreita entre o espaço privado e o espaço público. Durante os últimos anos, as localizações dos espaços de comércio sofrem diversas alterações, quer ao nível do formato físico, como também pela regressão das periferias para os centros urbanos, desenvolvido por políticas de dinamização e crescimento do centro das cidades. Nós arquitetos, temos a responsabilidade de projetar novas formas de comercializar, procurando estar atentos ás constantes alterações nos conceitos de comércio.

Abstract: This paper addresses the issue of iconic building and the development of cities based on the different programs associated with a representative image of a city, a brand, a model, a way of living or social and family changes on the theme of consumption. Designing a space for commerce, be it a street store or a shopping center, is a challenge that goes beyond the project's boundaries, because the constant change in the way of life, the way of consuming, the needs and the facilities that Today we have to acquire any kind of product is a changeable data. The architect needs to frame the problem of commercial space design in a broader dynamic, preventing the possible development of commercial dynamics and protecting the basic needs associated with a commercial layout. There will always be a close and proper relationship between private and public space. Over the last few years, the locations of the trade spaces have changed in terms of both their physical format and the regression of the peripheries to urban centers, developed by policies for the dynamization and growth of the city center. We architects have a responsibility to design new ways of marketing, trying to be aware of the constant changes in the concepts of commerce.