Limite e identidade em Manuel Tainha

Abstract

Procurar-se-á nesta investigação reiterar o poder evocativo da experiência arquitectónica, fundamentalmente, fazendo [co]incidir o pensamento arquitectónico que subsistira à elaboração do trabalho final desenvolvido em Projecto III, e, três obras do professor e arquitecto Manuel Tainha. Neste sentido, estabelecer-se-ão nexos entre o projecto académico e o estudo dos projectos do Bairro Vale Pereiro, Agência Europeia de Segurança Marítima e Casa de Chá do Pico do Arieiro. O percurso que se elegerá será o da vivência; em cada obra vivenciada, uma narrativa inscrita pelo corpo em movimento. Da vivência, resultará, por outro lado, o nosso entendimento da arquitectura e, deste modo, o nosso contributo; a arquitectura como limite que [re]une através da construção de um mundo significativo, cujo sentido é o da estruturação do processo continuado de identidade – o processo da vida do Homem – como um movimento orientado por um sentimento de pertença, em Manuel Tainha, consubstanciado pelo afecto. (Madalena Alexandra Folgado Costa)