Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/11067/4759
Título: Qualidade de vida e competências socioemocionais dos jovens institucionalizados
Autor: Francisco, Inês Teixeira, 1995-
Orientador: Gaspar, Tânia, 1977-
Palavras-chave: Jovens - Assistência em instituições
Qualidade de vida
Distúrbios do comportamento em adolescentes
Teoria ecológica do desenvolvimento humano
Data: 2019
Resumo: À luz do Modelo Ecológico de Desenvolvimento Humano de Urie Brofenbrenner (1977), este trabalho pretende estudar a qualidade de vida, as competências socioemocionais e os problemas de comportamento em jovens institucionalizados. Foi realizado um estudo misto, que envolveu metodologia quantitativa e qualitativa. O estudo quantitativo incluiu 81 sujeitos, sendo 47,6% género feminino (n=40), com idades entre os 11 e os 18 anos e desvio padrão de 1,83 , foi aplicado um questionário de caracterização sociodemográfica, para medir o bem-estar foi utilizada a escala KIDSCREEN-10 (Gaspar & Matos, 2008), para medir as competências socioemocionais foi aplicada a escala EACSE-CA (Gaspar, Matos & Aventura Social, 2013) e para medir os problemas de comportamentos recorreu-se à escala CBCL 6-18 (Achenbach, 1994). O estudo quantitativo envolveu 31 indivíduos, sendo 54,8% género feminino (n=17) com idades compreendidas entre os 11 e os 18 anos. Recorreu-se à utilização de grupos focais e foi construído um guião de entrevista para conduzir as seis entrevistas semi-estruturadas. Os resultados demonstram que os jovens institucionalizados apresentam uma boa qualidade de vida, mas algumas dificuldades na regulação emocional e definição de objetivos, bem como, alguns problemas de comportamento. Salienta-se, ainda, que a agressividade e isolamento são duas variáveis que caracterizam a população estudada. Trabalhar as competências socioemocionais é importante pois favorece uma boa adaptação à sociedade e às dificuldades que eventualmente poderão enfrentar no seu quotidiano assim como uma melhoria da satisfação com a vida em geral e um aumento de sensação de felicidade.
In light of the Urie Brofenbrenner's Ecological Model of Human Development (1977), this paper aims to study the quality of life, the socioemotional skills and the behavioral problems in institutionalized young people. A mixed study was performed, involving quantitative and qualitative methodology. The quantitative study included 81 subjects, 47,6% female (n=40), aged between 11 and 18 years old and standard deviation of 1,83, a sociodemographic characterization questionnaire was applied, the KIDSCREEN-10 scale (Gaspar & Matos, 2008) was used to measure the well-being, the socioemotional skills were measured using the the EACSE-CA scale (Gaspar, Matos & Social Adventure, 2013) and the CBCL 6-18 (Achenbach, 1994) scale was utilized to measure behavioral problems. The quantitative study involved 31 subjects, 54.8% female (n=17) aged between 11 and 18 years. Focus groups were used and an interview guide was constructed to conduct the six semi-structured interviews. The results show that institutionalized young people have a good quality of life, but some difficulties in emotional regulation and goal setting, as well as some behavioral problems. It can also be emphasized that aggressiveness and isolation are two variables that characterize the studied population. Training socioemotional skills is important because it favors a good adaptation to society and the difficulties one may face in daily life as well as an improvement in overall satisfaction with life and an increased feeling of happiness.
Descrição: Dissertação de mestrado em Psicologia Clínica, Universidade Lusíada de Lisboa, 2019
Exame público realizado em 4 de Dezembro de 2019
URI: http://hdl.handle.net/11067/4759
Tipo de Documento: Dissertação de Mestrado
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