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http://hdl.handle.net/11067/415
Full metadata record
DC Field | Value | Language |
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dc.contributor.author | Silva, Paulo Brito da, 1963- | - |
dc.date.accessioned | 2013-10-04T11:07:41Z | - |
dc.date.available | 2013-10-04T11:07:41Z | - |
dc.date.issued | 2010 | - |
dc.identifier.issn | 1647-9009 | - |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/11067/415 | - |
dc.description | Revista arquitectura Lusíada. - ISSN 1647-9009. - N. 1 (2.º semestre 2010). - p. 165-175. | por |
dc.description.abstract | Na meditação sobre a natureza do humano e do seu corpo, muitos autores salientaram a importância da mão, chegando alguns a considerar que o Homem é definido pela sua mão. Entre a separação cartesiana do corpo e do espírito e a consciência do Homem como totalidade, que é simultaneamente corpo e espírito, a mão surge como parte do corpo diferenciada por capacidades e atributos especiais na relação com os outros, com as coisas e com o espaço arquitectónico. A mão é uma parte do corpo naexperiência do habitar, que serve para sentir, para comunicar, e também para fazer. A mão que toca e sente é também a que desenha, a que constrói, a que escreve... e daí que a mão, talvez de modo poético, se tenha constituído num tema de diálogo sobre o corpo humano, centrado no tocar, característico do humano. As ferramentas e utensílios são um prolongamento do corpo humano e, em especial, da mão, ampliando as capacidades e sentidos do Homem, permitindo-lhe chegar mais longe e, tocando mais, ampliar o seu espaço. A ferramenta é feita ou resulta de um manusear mas, simultaneamente, foi também formando o Homem, qualificando-o e definindo-o. A memória da ferramenta e do fazer humano constituí-se numa parte importante do construir arquitectónico, participando na estruturação da linguagem em que este se concretiza. O surgimento de uma nova e potente ferramenta como os computadores veio - como qualquer ferramenta - potenciar as capacidades do humano e do seu espaço, abrindo mais possibilidades arquitectónicas e mudando o Homem. No entanto, em essência, não se altera a relação que se estabelece no corpo entre o espaço e o tempo. E a mão continua a ser a parte do corpo que mais age com esta máquina, que entra no lado de lá, ou, como agora se diz, interage, por exemplo, com os ecrãs interactivos e tácteis. (Paulo Brito da Silva) | por |
dc.language.iso | por | por |
dc.rights | openAccess | por |
dc.subject | Arquitectura - Filosofia | por |
dc.subject | Mão | por |
dc.title | Tocar | por |
dc.type | article | por |
degois.publication.firstPage | 165 | por |
degois.publication.lastPage | 175 | por |
degois.publication.location | Lisboa | por |
degois.publication.title | Revista Arquitectura Lusíada | por |
Appears in Collections: | [ULL-FAA] RAL, n. 1 (2.º semestre 2010) |
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