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http://hdl.handle.net/11067/2132
Full metadata record
DC Field | Value | Language |
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dc.contributor.advisor | Fabião, Henrique Jorge Gonçalves | - |
dc.contributor.author | Martins, Rui Miguel Magalhães Bragança | - |
dc.date.accessioned | 2016-04-11T11:16:44Z | - |
dc.date.available | 2016-04-11T11:16:44Z | - |
dc.date.issued | 2015 | - |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/11067/2132 | - |
dc.description | Dissertação de mestrado realizada no âmbito do Mestrado em Arquitectura. | por |
dc.description | Exame público realizado em 24 Fevereiro 2016. | por |
dc.description.abstract | Abordando algumas considerações sobre a evolução da tipologia de habitação doméstica em Portugal, procurou-se encontrar resposta às questões primeiras e últimas referentes a este tema: O que é? De onde vem? Para onde vai? Com isto, procura-se perceber quais os fatores responsáveis pela evolução e respetiva mutação da tipologia de habitação doméstica em Portugal, com o intuito de refletir sobre estes no panorama presente. Desta forma, procuraremos encontrar a direção para qual caminha a evolução da tipologia da habitação portuguesa. Nesta demanda, abordar-se-á os conceitos de hábito e habitação, assim como considerações sobre a evolução da tipologia de habitação doméstica em Portugal, as suas influências e transformações evolutivas à luz dos panoramas políticos, sociais, económicos e tecnológicos ao longo do tempo. Abordar-se-á igualmente a revolução industrial e a influência dos grandes mestres do modernismo no que respeita ao lugar do hábito. Refletiremos à cerca da tecnologia no habitar e na habitação, da conjuntura da atual sociedade e do habitante contemporâneo, procurando perceber as novas necessidades referentes ao hábito e à habitação. Desta forma, procurando responder à primeira questão (o que é?), verificamos que habitar significa fazer repetidamente a mesma coisa no mesmo lugar, e que isto se verifica quando há uma correspondência entre o facto e o local de forma habitual, competindo à arquitetura não o hábito mas o lugar do hábito, sendo o uso, o fator primordial que o define. Quanto à segunda questão (de onde vem?), percebemos que o espaço de habitar doméstico português foi, tal como um organismo vivo, evoluindo e se mutando com o decorrer do tempo, adaptando-se a circunstância do forro político, económico, social e tecnológico, alterando-se quanto à semântica, sintática e pragmática. Quanto à terceira questão (para onde vai?), percebemos que o lugar do hábito doméstico muito provavelmente se encaminha para uma mistura entre a tecnologia e a ambiguidade flexível do espaço. Um espaço composto pelo mundo virtual e o real, que ganha forma, cor, luz, cheiro e temperatura, otimizando o conforto e a segurança a cada ação referente ao hábito. Um espaço de habitar doméstico onde o habitante é o ‘deus’ do universo que habita. Um espaço que se ‘move’ e ‘ganha forma’ em função do desejo individual e imprevisível referente ao hábito. Por fim, tendo como caso prático a reabilitação de um edifício do início do século XX, situado na cidade do Porto, mais propriamente na freguesia da Sé e no quarteirão das Cardosas, procurou-se pôr esta matéria em prática. Neste edifício, criaram-se então tipologias de habitação doméstica de caracter temporário, versáteis e mutáveis, sendo compostas por um único espaço ambíguo, amplo e versátil. Espaço este que, tecnologicamente controlável de forma remota, ganha forma conforme os desejos referentes ao hábito do utilizador. | por |
dc.description.abstract | Abstract: Addressing some thoughts on the evolution of domestic habitation typology in Portugal, we tried to find answers to the first and last questions regarding this topic: What is it? Where it comes from? Where it goes? With this, we try to understand the factors responsible for the evolution and respective mutation of domestic housing typology in Portugal, in order to reflect on this panorama. In this way, we will try to find in which direction moves the evolution of the Portuguese habitation typology. This demand will be addressed with concepts of habit and habitation, as well as consideration of the evolution of domestic habitation typology in Portugal, there influences and evolutionary transformations in the light of political, social, economic and technological perspectives over time. It will also address the industrial revolution and the influence of the great masters of modernism regarding the place of habit. Will reflect on some of the technology in the dwelling and housing, the situation of today's society and the contemporary habitant, seeking to understand the new requirements for the habit and habitation. Thus, seeking to answer the first question (what is it?), We find that habit means to repeatedly act the same thing in the same place, and that this happens when there is a match between the fact and place usually, competes to architecture not the habit but the place of habit, being the use, the primary factor that defines it. The second question (where it comes from?), We realize that Portuguese space of habitation was as a living organism, evolving and mutating with the passage of time, adapting to the circumstances of the political liner, economic, social and technological, changing according to the semantic, syntactic and pragmatic. The third question (where are it goes?), we realized that the place of domestic habit most likely headed for a mix between technology and flexible ambiguity of space. A space composed of the virtual world and the real, which takes shape, color, light, smell and temperature, optimizing comfort and safety in every action regarding habit. A domestic dwelling space where the habitant is the 'god' of the universe it habits. A space that 'moves' and 'takes shape' depending on the individual and unpredictable desire referring to the habit. Finally, with the practical case, the rehabilitation of a building from the early twentieth century, located in Oporto, more specifically in Sé, and in the block of Cardosas, we tried to put the matter into practice. In this building temporary typologies were created, versatile and mutable, being composed of a single ambiguous broad and versatile space. Being this space remotely controllable with technology, taking shape with the desires related to the users habits and needs. | en |
dc.language.iso | por | por |
dc.rights | openAccess | por |
dc.subject | Arquitectura | por |
dc.subject | Arquitectura de habitação | por |
dc.subject | Versatilidade | por |
dc.subject | Fases da arquitectura | por |
dc.subject | Modernismo | por |
dc.title | Considerações sobre a evolução do espaço de habitar doméstico português : versatilidade, mutabilidade e tecnologia na habitação do futuro | por |
dc.type | masterThesis | por |
degois.publication.location | Porto | por |
dc.identifier.tid | 201113422 | - |
Appears in Collections: | [ULP-FAA] Dissertações |
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