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http://hdl.handle.net/11067/7665
Título: | Portugal e a guerra do Canadá (1812-1815) |
Autor: | Silva, Júlio Joaquim da Costa Rodrigues da, 1958- |
Palavras-chave: | Portugal - Relações externas - Grã-Bretanha Grã-Bretanha - Relações externas - Portugal Portugal - Relações externas - Estados Unidos Estados Unidos - Relações externas - Portugal Grã-Bretanha - Relações externas - Estados Unidos Estados Unidos - Relações externas - Grã-Bretanha Estados Unidos – História – Guerra de 1812 |
Data: | 2005 |
Editora: | Universidade Lusíada Editora |
Citação: | Silva, Júlio Joaquim da Costa Rodrigues da (2005) - Portugal e a guerra do Canadá (1812-1815). Lusíada. História. - ISSN 0873-1330. - S. 2, n.2 (2005). - P. 97-125. |
Resumo: | A invasão franco-espanhola de 1807 sob o comando do general Junot obrigara a corte e a família real lusitanas a refugiarem-se no Brasil e, embora a ocupação do território nacional terminasse pelo menos temporariamente em 1808, a luta em Portugal Continental prolongou-se até 1813 e na Península Ibérica até 1814. A guerra contra a França napoleónica só acabou efectivamente em 1815, existindo um longo período de conflito internacional no qual o nosso país esteve envolvido e durante o qual a aliança inglesa foi fundamental a sobrevivência nacional. O príncipe regente D. João (futuro D. Joao VI) encontrou-se numa situação especialmente difícil: a declaração de guerra dos E.U.A. em 18
de Junho de 1812 e a subsequente invasão do Canadá pelo seu exército. A Corte do Rio de Janeiro confrontava-se com o paradoxo de ser aliada dum dos contendores - a Grã-Bretanha - no conflito militar contra a França (inicialmente também contra a Espanha nos anos de 1807-1808) na Europa, na América do Sul e nos oceanos e, por outro lado, manter uma relação de amizade com o governo americano. No presente artigo analisamos as implicações diplomáticas, políticas, ideológicas e estratégicas da difícil neutralidade de Portugal na Guerra do Canada (1812-1815). The franco-spanish invasion of 1807 under the command of general Junot had forced the Portuguese court and royal family to take refuge in Brasil. Although the occupation of the national territory had ended - at least temporarily - in 1808, the fight in Continental Portugal extended until 1813, and in the Iberian Peninsula until 1814. The war against Napoleonic France effectively ended only in 1815; meanwhile, there was a long period of international conflict in which our country was involved, and during which the alliance with the English was vital to nation's survival. The regent prince D. Joao (who would become king D. Joao VI) found himself in an especially difficult situation: the declaration of war of the U.S.A. on the 18th July of 1812, and the subsequent invasion of Canada by its army. Rio de Janeiro's Court faced the paradox of, on the one hand, being allied to one of the contenders - Great Britain - in the military conflict against France (initially, also against Spain in the years of 1807-1808) in Europe, in South America and in the oceans, and, on the other hand, maintaining cordial relations witth the American government. In this article, we analyse the diplomatic, political, ideological and strategical implications of the difficult neutrality of Portugal in the War of Canada (1812-1815). |
Descrição: | Lusíada. História. - ISSN 0873-1330. - S. 2, n.2 (2005). |
URI: | http://hdl.handle.net/11067/7665 |
ISSN: | 0873-1330 |
Tipo de Documento: | Artigo |
Aparece nas colecções: | [ULL-FCHS] LH, s. 2, n. 02 (2005) |
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