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Título: Estilos parentais e desenvolvimento positivo em crianças e adolescentes com doença crónica
Autor: Santos, Teresa Cristina da Cruz Fatela dos, 1977-
Matos, Margarida Gaspar de, 1956-
Simões, Maria Celeste Rocha
Camacho, Inês Nobre Martins, 1978-
Tomé, Gina Maria Quinás, 1973-
Moreno Rodríguez, María Carmen
Palavras-chave: Doenças crónicas na adolescência
Doenças crónicas na adolescência - Aspectos psicológicos
Pais - Atitudes
Data: 2013
Citação: Santos, Teresa Cristina da Cruz Fatela dos [et al.] (2013) - Estilos parentais e desenvolvimento positivo em crianças e adolescentes com doença crónica. Revista de Psicologia da Criança e do Adolescente. ISSN 1647-4120. 4:2 (2013) 185-203.
Resumo: A adolescência compreende um período de profundas mudanças biopsicossociais, que pode ser agravado na presença de uma doença crónica e suas limitações. Os modelos educativos/família influenciam fortemente os comportamentos e a socialização, tendo um papel decisivo no desenvolvimento da criança. Papel ainda mais relevante perante uma situação de doença crónica, oscilando entre: necessidades de proteção da saúde, e, de autonomização e responsabilização. O presente artigo tem como objetivo uma abordagem teórica sobre vinculação e estilos parentais, relacionando a sua relevância na adaptação à doença crónica em adolescentes. Foram explanados os vários tipos de estilos parentais, bem como sucintamente enquadradas as principais características de uma condição crónica na adolescência, e, estilos parentais mais eficazes durante o processo de adaptação. Estilos parentais restritivos foram identificados como obstáculos a uma boa adaptação dos jovens com doença crónica, enquanto um estilo parental democrático se apresenta como facilitador da adaptação à doença. A família é um alvo de intervenção crucial numa situação de condição crónica, devido à relação de dependência numa idade em desenvolvimento e também ao impacto para a criança e ambiente familiar. Por sua vez, os pais devem também facilitar a comunicação com os filhos, ajudando-os a adquirir competências de autonomia e monitorização face à doença crónica. Por fim, salienta-se que, cada vez mais é importante “dar voz” aos jovens com doença crónica, de forma a ouvir as suas necessidades, conhecimentos, competências e direitos específicos, e, sobretudo, porque são intérpretes competentes do seu "mundo".
Descrição: Revista de Psicologia da Criança e do Adolescente. - ISSN 1647-4120. - V. 4, n. 2 (2013). - p. 185-203.
URI: http://hdl.handle.net/11067/760
https://doi.org/10.34628/f494-4c19
Tipo de Documento: Artigo
Aparece nas colecções:[ULL-IPCE] RPCA, v. 04, n. 2 (Julho-Dezembro 2013)

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