Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/11067/7276
Título: Bem-estar subjetivo em população reclusa e população não reclusa
Autor: Dias, Libânia Cristina da Silva
Orientador: Pires, Ana Meireles Sousa
Palavras-chave: Psicologia
Psicologia clínica
Avaliação psicológica - População normativa - População reclusa
Reclusos - Bem-estar - Afectos
Qualidade de vida - Bem-estar - Afectos
Teste psicológico - Questionário sociodemográfico - Jurídico-penal
Teste psicológico - World Health Organization Quality of Life (WHOQOL-Brief)
Teste psicológico - Escala de Afeto Positivo e de Afeto Negativo (PANAS)
Data: 2023
Resumo: O bem-estar subjetivo é o modo como o indivíduo perceciona e avalia subjetivamente a vida como positiva e é constituído pelas dimensões cognitiva e afetiva. Ao falarmos destas dimensões é importante referir áreas como a qualidade de vida, o afeto positivo e o afeto negativo, as quais permitem identificar os agentes de felicidade. Apesar de haver diferenciados estudos sobre o bem-estar subjetivo em populações normativas e clínicas, o estudo do conceito na população reclusa ainda é escasso, sendo o mesmo fundamental para se perceber a adaptação desta população ao sistema prisional e a forma como avalia a sua vida. Posto isto, a presente investigação tem como objetivo primordial compreender, analisar e descrever, de forma comparativa, o bem-estar subjetivo entre a população reclusa e a população não reclusa. Participaram no estudo 716 indivíduos, 438 da população normativa (61,2%) e 278 da população reclusa (38,8%), com idades compreendidas entre os 17 e os 82 anos. Com o intuito de dar resposta às questões colocadas, foram administrados um Questionário Sociodemográfico e Jurídico-Penal, o instrumento World Health Organization Quality of Life – Bref (WHOQOLBref) e a Escala de Afeto Positivo e Negativo – PANAS. Os resultados revelaram diferenças estatisticamente significativas, com a população reclusa a apresentar valores inferiores aos da população normativa no bem-estar subjetivo, nas dimensões psicológica, social e ambiental da qualidade de vida e no afeto positivo. Este é um conhecimento muito relevante por elucidar acerca das medidas adequadas que garantam o acesso aos direitos humanos básicos durante o cumprimento da pena.
Subjetive well-being is the way in which the individual subjectively perceives and evaluates life as positive and it is constituted by the cognitive and affective dimensions. When talking about these dimensions, it is important to refer to areas such as quality of life, positive affect and negative affect, which allow us to identify the agents of happiness. Although there are different studies on subjective well-being in normative and clinical populations, the study of the concept in the prison population is still scarce, and it is fundamental to understand the adaptation of this population to the prison system and the way they evaluate their life. Therefore, the main objective of this study is to understand, analyze and describe, in a comparative way, the subjective well-being between the prison population and the non-prison population. The study involved the participation of 716 individuals, 438 from the normative population (61.2%) and 278 from the prison population (38.8%), aged between 17 and 82 years. In order to answer the questions posed, a Sociodemographic and Legal-Criminal Questionnaire was administered, as well as the World Health Organization Quality of Life – Bref instrument (WHOQOL-Bref) and the Positive and Negative Affect Scale – PANAS. The results revealed statistically significant differences, with the inmate population showing lower values than the normative population in subjective well-being, in the psychological, social and environmental dimensions of quality of life and in positive affect. This is very relevant knowledge to elucidate about the appropriate measures that guarantee access to basic human rights during the sentence.
Descrição: Dissertação de mestrado em Psicologia Clínica
Exame público realizado em 15 de novembro de 2023, às 16H
URI: http://hdl.handle.net/11067/7276
Tipo de Documento: Dissertação de Mestrado
Aparece nas colecções:[ULP-IPCE] Dissertações

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