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http://hdl.handle.net/11067/6457
Título: | Diálogo entre a permanência e a transformação : intervir na pré-existência |
Outros títulos: | Dialogue between permance and tranformation : intervention in the pre-existence |
Autor: | Aparício, Rafael Silva, 1997- |
Palavras-chave: | Edifícios - Reforma para outro uso Edifícios - Reparação e reconstrução Edifícios em ruínas Memória |
Data: | 2022 |
Citação: | Aparício, Rafael Silva (2022) - Diálogo entre a permanência e a transformação : intervir na pré-existência. In Chaves, Mário João Alves, coord. - Intento. Lisboa : Universidade Lusíada. ISBN 978-989-640-253-2. P. 5-17. |
Resumo: | Uma vez que a sociedade contemporânea vem progressivamente a ajustar os seus interesses e a mudar os seus guiões na procura de um sentido de existência, baseado exclusivamente na inovação e no progresso tecnológico, em que as partes estruturantes da memória são infuenciadas pela progressiva alteração e transformação dos sistemas referenciais de espaço/tempo, em prol de uma satisfação assente apenas no valor da novidade. Este assume-se como o primeiro rastilho que envolve a problemática deste estudo, e nele podemos constatar que esta atual tendência, centrada apenas no futuro é, consequentemente, inimiga do passado, que se tenta esquecer a todo o custo. Esta visão configura uma grave crise social e identitária, que se alastra inevitavelmente à arquitectura e ao seu “modus operandi”. Neste sentido podemos concluir que a memória, individual e colectiva, é uma garantia da identidade de um lugar e permite acompanhar a evolução da arquitectura no tempo e no espaço. Assim, toda a pré-existência que detenha princípios identitários de valor constitui-se como parte integrante da nossa história, quer seja universal, nacional ou regional, e é essa identidade que nos faz ter um sentimento de pertença a um determinado lugar, é uma memória que nos acompanha, e permite distinguir-nos doutras culturas e civilizações. “A arquitectura é a arte de nos reconciliar com o mundo”, criando metáforas que concretizem e estruturem a nossa existência, e como tal, manter vivos essas memórias, ruínas e fragmentos de arquitectura, é um tema que tem apaixonado sucessivas gerações de arquitectos e servindo de temática a variadas reflexões expressas em tratados, teorias, ensaios, a cargo de vários pensadores e arquitetos ao longo da história. Identicando-se a importância da arquitetura na leitura, abordagem e interpretação em espaços a intervir, tendo em conta o respeito e valorização do seu legado (histórico, cultural e social) enquanto memória afetiva do passado, conferindo ao arquitecto a responsabilidade de garantir uma harmonia na materialização das ideias e no modo de intervir, desempenhando um papel determinante na procura de soluções que melhor tenham capacidade de conjugar as necessidades programáticas e funcionais com os processos de intervenção e manutenção do legado histórico. |
Descrição: | Intento / coordenação [de] Mário João Alves Chaves. - Lisboa : Universidade Lusíada, 2022. - ISBN 978-989-640-253-2. - P. 1-184. |
URI: | http://hdl.handle.net/11067/6457 https://doi.org/10.34628/hvxw-j448 |
Tipo de Documento: | Parte de Livro |
Aparece nas colecções: | [ILID-CITAD] Contribuições em livros |
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