Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/11067/4960
Título: Como passam os adolescentes que vivem com doença crónica na escola, na família e com os amigos?
Autor: Matos, Margarida Gaspar de, 1956-
Gaspar, Tânia, 1977-
Tomé, Gina Maria Quinás, 1973-
Guedes, Fábio Alexandre Botelho, 1993-
Cerqueira, Ana Paula Martins, 1984-
Gaspar, Susana
Palavras-chave: Doenças crónicas na adolescência
Qualidade de vida
Data: 2019
Citação: Matos, Margarida Gaspar de [et al.] (2019) - Como passam os adolescentes que vivem com doença crónica na escola, na família e com os amigos? Revista de Psicologia da Criança e do Adolescente. ISSN 1647-4120. 10:1 (Janeiro-Dezembro 2019) 119-128.
Resumo: O objetivo do estudo foi analisar a qualidade de vida dos adolescentes portugueses e verificar o impacto de se ser portador de uma doença crónica, nomeadamente de uma doença crónica com impacto na participação na vida escolar, familiar e escolar. Participaram no estudo 8215 adolescentes portugueses (53,9% meninas), que frequentavam o 8º, 10º e 12º anos de escolaridade em Portugal continental, no âmbito do estudo do Health Behaviour in School aged Children (HBSC). Perguntou-se aos adolescentes sobre a sua qualidade de vida e aspetos relacionados com a existência de sintomas físicos e psicológicos bem como a existência doença crónica com impacto na participação na vida escolar, familiar e escolar. Os adolescentes com doença crónica apresentam significativamente mais sintomas físicos e psicológicos e menor perceção de qualidade de vida. Controlando o género e a idade, a existência de sintomas físicos ou psicológicos tem um impacto negativo na percepção de qualidade de vida, esta relação fica mais forte quando os adolescentes referem ser portadores de uma doença crónica com impacto na participação e na assiduidade na escola, na familia ou no lazer. A dificuldade de participação na família é a que maior valor explicativo adiciona. Estes resultados sugerem que em relação aos adolescentes portadores de doença crónica os esforços interventivos devem dirigir-se sobretudo em garantir a sua participação social e afetiva na familia, na escola e no grupo de pares.
The objective of this study was to analyze the quality of life of Portuguese adolescents and to verity the impact of having a chronic health condition, namely with impact on the participation on school, family and social life (peers and leisure). A total of 8215 Portuguese adolescents (53.9% girls) attending the 8th, 10th and 12th grades in Portugal were included in the Health Behavior in School aged Children (HBSC) study. Adolescents were asked about their quality of life and aspects related to the existence of physical and psychological symptoms, as well as if the chronic health condition has impact on the participation on school, family and social life (peers and leisure). Adolescents with chronic health conditions present significantly more physical and psychological symptoms and less perceived quality of life. Controlling gender and age, the existence of physical or psychological symptoms has a negative impact on the perception of quality of life. This relationship is stronger when adolescents report having a chronic health condition with an impact on participation and attendance at school, in the family or at leisure. The difficulty of participation in the family is the one that adds more explanatory value. These results suggest that, in relation to adolescents with chronic health conditions, intervention efforts should focus on ensuring their social and affective participation in the family, school and at leisure with the peer group.
Descrição: Revista de Psicologia da Criança e do Adolescente. - ISSN 1647-4120. - V. 10, n. 1 (Janeiro-Dezembro 2019). - p. 119-128.
URI: http://hdl.handle.net/11067/4960
https://doi.org/10.34628/jdn0-wd28
Tipo de Documento: Artigo
Aparece nas colecções:[ULL-IPCE] RPCA, v. 10, n. 1 (2019)

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