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http://hdl.handle.net/11067/4948
Título: | Logos, topos e mitos |
Autor: | Braizinha, Joaquim, 1944- |
Data: | 2001 |
Resumo: | A acção primordial do homem e consequentemente a da arquitectura, assenta na definição do Topos , entendido como arquétipo ou modelo exemplar que acrescentado ao sítio, o transforma em Lugar. Na genealogia do lugar, intervém o logos, onde começa a imitação de criação na natureza, e se manifesta a única lei, que rege todas as regras da natureza e de logos: a anterioridade e posterioridade. O paralelo de mito e logos tem, por ficção, simular uma anterioridade, e nisto consiste a imitação da original anterioridade de criação na natureza. Na história unida do céu e da terra, o Mito é o texto dos Logos, e este o verificável daquele. Ora, sobre os logos, exibe-se o mito, porque tudo o que acontece não é senão símbolo. Primeiro "acontece", depois o mito faz a fábula que vem dar lugar ao símbolo. O mito torna-se então o grande libertador da acção, na fundação do lugar. Não há mito sem lugar, dado que nada pode haver sem lugar. Isto é sobretudo evidente na arquitectura. É na definição do lugar que se exibem os três poderes humanos: o PENSAMENTO, a OBRA e o ACTO. |
Descrição: | O lugar / [coordenação de] Victor Manuel Canedo Neves. - Lisboa : Universidade Lusíada, 2001. - P. 35-37. |
URI: | http://hdl.handle.net/11067/4948 |
Tipo de Documento: | Parte de Livro |
Aparece nas colecções: | [ULL-FAA] SdA, n. 03 (2001) |
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