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http://hdl.handle.net/11067/472
Título: | O sublime |
Autor: | Serro, Luís Manuel Lourenço, 1953- |
Palavras-chave: | Sublime Romantismo |
Data: | 2013 |
Resumo: | Para compreender o Romantismo, não só na sua expressão artística, mas também nas razões profundas da sua motivação, temos que analisar o sentimento do sublime como uma das grandes determinantes estéticas deste movimento. O Sub+Limen tal como a palavra indica, é o que está subjacente ao limite ou diz respeito à consciência de um limite interior. Ora o limite interior é inatingível porque o que é delimitado é infinito. Por isso a consciência da infinitude eleva o homem acima de uma mera manifestação dos fenómenos. Com efeito, na relação entre sujeito e objecto, o belo reside no objecto delimitado, é o resultado de uma finitude; o sublime reside no sujeito, pelo sentimento de aniquilação que a grandeza desproporcionada do objecto, lhe incute. É na transcendência deste aniquilamento que reside o sentimento de sublime. Este possui duas maneiras diferentes de se manifestar: - Através de um espaço infinito, ou de uma grandeza física que ultrapassa toda a compreensão racional “chamamos sublime ao que é absolutamente grande” é o sublime matemático; - Através de uma força criativa incontrolável e de gigantesca potência, que se manifesta sobretudo nas forças telúricas da natureza. Estamos no domínio do sublime dinâmico. Esta classificação feita por Kant manifesta-se em Arquitectura e escultura, mas é na pintura, na literatura, e na música que ela assume a consumação da sua expressão. Dada a extensão do tema que excede o limitado espaço deste artigo, apenas nos referimos, como exemplo de manifestação artística, à representação da paisagem romântica na pintura, como expressão do sublime matemático e dinâmico. (Luís Manuel Lourenço Serro) |
Descrição: | Revista arquitectura Lusíada. - ISSN 1647-9009. - N. 4 (1.º semestre 2013). - p. 157-175. |
URI: | http://hdl.handle.net/11067/472 |
ISSN: | 1647-9009 |
Tipo de Documento: | Artigo |
Aparece nas colecções: | [ULL-FAA] RAL, n. 4 (1.º semestre 2013) |
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Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
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