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Título: Não-Objectos : a percepção de objectos Inteligentes de uso pessoal : o caso de smartphones
Autor: Soares, Cristina Ferreira Fonseca Lousada
Orientador: Barbosa, Maria João Barros Pego
Palavras-chave: Design
Teoria do design
Percepção
Objectos
Utilidade
Não-objectos
Smartphones
Data: 2018
Resumo: Resumo: A definição de não-objetos através do estudo da perceção de uso é o objetivo do nosso trabalho. O foco nos objetos inteligentes, nomeadamente no smartphone vem da contemporaneidade do tema e crescente universalidade destes objetos na vida quotidiana, o que está a levar a novos comportamentos pessoais, sociais e de trabalho. A metodologia usa a revisão literária de conceitos chave e autores, e um questionário, permitindo-nos concluir que os smartphones em particular podem ser definidos como não-objetos. Os utilizadores usam-nos para aceder a diferentes dimensões: sociais, de trabalho, lúdicas e comerciais, entre outras utilidades. Pretendemos dizer que usar um smarpthone – um objeto bastante pessoal – ou um objeto inteligente similar, que faça o mesmo ou mais tecnologicamente, e os dados do utilizador sejam transferidos para um novo objeto, é igual para os utilizadores. Também concluímos que os smartphones são quase um arquétipo de design, e, por causa desse aspeto, tal como a similaridade nos não-lugares, os smartphones são, de fato, objetos impessoais, no sentido em que são usados como plataformas de uso transitório para aceder a funções e dimensões. A segunda conclusão principal a que chegamos através do nosso estudo foi que, no futuro próximo, a universalidade de uso de objetos inteligentes levará a uma nova categoria de não-objetos: todos os analógicos que se tornam obsoletos pelo uso de objetos inteligentes. Cremos que o nosso estudo fornece conhecimento para a área do design de produto, design de interação, design de interface, design emocional e áreas de sustentabilidade através do design.
Abstract: The definition of non-objects through the study of perception of use is the aim of our work. The focus on intelligent objects, namely the smartphone, comes from the contemporaneity of the theme, and growing pervasiveness of these objects in daily life, which is leading to new personal, social and working behaviours. The methodology uses a literary revision of key concepts and authors, and a questionnaire, allowing us to conclude that smartphones in particular can be defined as nonobjects, as users ‘use’ them to access different dimensions: social, work, ludic, commercial, amongst other utilities. By this we mean that using one smartphone – which is, very much, a personal object – or a similar intelligent object, which does the same or technologically more, and the user’s data is transferred to a new object, is the same for users. We also concluded that smartphones are almost a design archetype and, because of that aspect as well, like the sameness of non-places, smartphones are, in fact, impersonal objects, in the sense that they are used as platforms of transient use to access functions and dimensions. The second main conclusion we arrived at, with our study, is that, in the near future, the pervasiveness of use of intelligent portable objects will lead to a new category of non-objects: all the analogic ones which become obsolete through the use of intelligent ones. We believe that our study provides awareness to the area of product design, experience design, interface design, emotional design and areas of sustainability through design.
Descrição: Exame público realizado em 20 de Setembro de 2018, às 11h00
Tese de Doutoramento em Design.
URI: http://hdl.handle.net/11067/4344
Tipo de Documento: Tese de Doutoramento
Aparece nas colecções:[ULP-FAA] Teses

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