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http://hdl.handle.net/11067/3392
Título: | O conceito hegeliano da história |
Autor: | Sêrro, Luís Manuel Lourenço, 1953- |
Palavras-chave: | Filosofia - História Hegel, Georg Wilhelm Friedrich, 1770-1831 - Crítica e interpretação |
Data: | 30-Jun-2017 |
Resumo: | Como época, o Romantismo manifesta-se pluralmente na diversidade concreta da vida dos povos e das civilizações. Foi com intuito de o compreender mais profundamente que nos debruçamos sobre o conceito Hegliano de História, não com uma atitude critica (que seria sempre subjectiva) mas como uma dissertação sobre a obra em si mesma; pois se a filosofia é pensamento, a filosofia da História é pensá-la nas suas manifestações objetivas. Este artigo expõe e acompanha pela análise este pensamento. Para Hegel a natureza é uma predicação da ideia que se manifesta na sua determinação, ou seja o espírito infinito, pela sua infinita atividade determina-se no finito. É através destas determinações que a Ideia se revela a si mesma e se torna autoconsciente. Porém, ela não se determina ao acaso, mas segundo uma ordem concreta e leis precisas. Estas leis e esta ordem são a Providência Divina que se revela ao Homem, e este deve torna-las conscientes de si mesmo, descobrindo-as. Tal é o fim último do Homem. Mas a natureza adquire duas formas: o mundo natural, com as suas leis físicas, e o mundo espiritual, com as determinações próprias do espirito: a religião, a arte, a filosofia, o direito, etc.. que só se podem realizar no Estado, pois elas constituem no seu conjunto a eticidade dos povos. Todas estas determinações da Ideia são a matéria da História que ela mesmo produz, e porque caem no tempo, que é a negatividade do presente, elas vivem sem futuro e sem passado num eterno presente. Tal é o tema central da filosofia de Hegel: a dissolução do finito no infinito, ou expresso de outra maneira, o que é racional é real e o que é real é racional. Por isso a filosofia da História, não só se assume como um conjunto de todo o pensamento de Hegel, como é a realização em acto de tudo o que o homem é, como é, e como deve ser, num processo continuo que reflete o devir da ideia. |
Descrição: | Revista arquitectura Lusíada. - ISSN 1647-9009. - N. 7 (1.º semestre 2015). - p. 61-75 |
URI: | http://hdl.handle.net/11067/3392 |
ISSN: | 1647-9009 |
Tipo de Documento: | Artigo |
Aparece nas colecções: | [ULL-FAA] RAL, n. 7 (1.º semestre 2015) |
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