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http://hdl.handle.net/11067/2761
Título: | A proxémica urbana : as relações de proximidade na reabilitação de áreas urbanas |
Autor: | Santos, Fernando Alberto Simões, 1984- |
Orientador: | Mealha, Jorge, 1960- Braizinha, Joaquim, 1944- |
Palavras-chave: | Renovação urbana Arquitectura e sociedade Cidades e vilas - Aspectos sociais Frentes marítimas - Portugal - Lisboa |
Data: | 7-Fev-2017 |
Resumo: | Pretende-se com o seguinte estudo um resumo dos principais factores que estão incluídos e afectos ao processo de fazer ambiente urbano, muitos deles implicitamente e aplicados muitas vezes de uma forma ingénua e expedita. São saberes e práticos dispersos por diversas áreas, como a sociologia, a psicologia ou o urbanismo, que se fundem na maioria das vezes com os aspectos técnicos, estéticos e históricos que são normalmente tidos como predominantes no acto de projectar espaço urbano, e com a formulação de ideias fundadoras de actos e formas através das quais o projecto arquitectónico se concretiza. O projecto arquitectónico modela consequentemente o ambiente urbano no qual o objecto arquitectónico muitas vezes (e cada vez mais) se insere. A cidade como entidade construída concreta, é um ecossistema artificial que se vem construindo e alterando há milhares de anos, mudando o paradigma da sua organização, da sua construção e até da sua administração. É contudo, hoje, de extrema importância, no iniciar de uma era, na qual a cidade se começa também a mudar para uma entidade que se expande para lá do seu limite físico e influência económica, começarmos a tomar consciência de que esta se projecta cada vez mais como uma ideia, uma marca comercial. Pensarmos as bases conceptuais, no que toca à sua função e organização, é assim de extrema importância, bem como compreendermos a sua forma e a sua organização física para melhor podermos promover a sua essência num mundo progressivamente globalizado e competitivo. Neste novo mundo, a individualidade e a originalidade são características de tão grande valor como a capacidade de dialogarmos e interagirmos numa linguagem comum com este vasto sistema de trocas, no qual cada vez mais as cidades se inserem. As frentes aquáticas assumem desde muito cedo um papel de destaque como meio de troca entre territórios, sendo durante vastos séculos a face, através da qual as cidades dialogavam entre si. Apesar de um pouco esbatida na actualidade, essa face continua a ser primordial na maneira como a cidade se dá a conhecer para o exterior; além de ser um território de valor acrescentado no que toca a dotar de uma qualidade e quantidade de vivências imensa a cidade que a acolhe. Deve por isso, ser encarado com uma importância primordial o desígnio e destino incutido às frentes de água na cidade contemporânea. As cidades, e os objectos arquitectónicos e paisagens que as compõe, são os palcos da vivência humana quotidiana, estes dois últimos, aliás, são os dois ambientes primordiais nos quais se dão a vivência do homem contemporâneo, já que este ocupa o território urbano e a sua arquitectura artificial, em maior número e de maneira mais prolongada do que em qualquer outro período da sua existência. |
Descrição: | Dissertação de mestrado integrado em Arquitectura, Universidade Lusíada de Lisboa, 2013 Exame público realizado em 5 de Março de 2014 |
URI: | http://hdl.handle.net/11067/2761 |
Tipo de Documento: | Dissertação de Mestrado |
Aparece nas colecções: | [ULL-FAA] Dissertações |
Ficheiros deste registo:
Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
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mia_fernando_santos_dissertacao.pdf | Dissertação | 6,34 MB | Adobe PDF | Ver/Abrir |
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