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http://hdl.handle.net/11067/2201
Título: | Construção-desconstrução : o culminar de um processo de criação artística |
Autor: | Correia, Cristina Maria Arrais, 1967- |
Orientador: | Santos, Joaquim Marcelino dos, 1961- |
Palavras-chave: | Desconstrutivismo (Arquitectura) Criação (Literária, artística, etc.) Gehry, Frank, 1929- - - Crítica e interpretação |
Data: | 19-Abr-2016 |
Resumo: | Os caminhos que nos levam ao Desconstrutivismo e à Obra de Frank Gehry conduzem-nos através de um percurso, que nos transporta desde a Natureza ao Indivíduo, ao racional e ao subjetivo, que se expressam na Arte e na Arquitetura. A criatividade tem início no indivíduo, Ser racional e emotivo, e revelando-se no mundo fora dele, através da arte e da arquitetura, que configuram uma manifestação existencial, espiritual. Faz-se convergir a Arquitetura Moderna na arquitetura desconstrutivista de Frank Gehry. Parte-se da pintura, da escultura e da arquitetura onde surgem outros artistas e arquitetos e tomam-se aspetos que se entendem ser fundamentais e esclarecedores do processo livre de criação artística. E enfatizam-se aspetos construtivos e expressivos de diferentes obras, que se relacionam com o racional e com o sensível. Acredita-se que através da liberdade, que se revelou na Era Iluminista e que foi sendo desenvolvida, construída, se formou uma visão crítica, que deu origem ao modo de pensar, Moderno e Pós-Moderno e que proporcionou o aparecimento de uma arquitetura como a de Gehry. Mas a consolidação da cultura artística e arquitetónica desenvolveu-se através de um processo de autoconsciência, que reflete a herança histórica nas artes, na ciência e na tecnologia através das quais o Homem estende o seu corpo, os seus sentidos e amplia a sua ação de transformação sobre o mundo. E esta consolidação afirma-se, também, a partir de um processo onde o Homem e a Natureza são objeto da pesquisa artística e da pesquisa científica e, assim, estabelece-se uma ponte do Iluminismo para a contemporaneidade. Da Natureza surge a matéria-prima da Arte, a imagem que se vê, que se sente, que se analisa, conjugada com os materiais, e ambos se transformam ao ponto de se tornarem artificiais. Mas, em última instância, há uma poética, que gere tudo. A Arte pode ser entendida como uma transfiguração da Natureza através do Artista. Mas esta Natureza inclui a Natureza Humana no seio de um processo de autoconsciência, que se expressa através da liberdade criativa, que se consolida no Objeto de Arte. |
Descrição: | Dissertação de mestrado integrado em Arquitectura, Universidade Lusíada de Lisboa, 2015 Exame público realizado em 15 de Abril de 2016 |
URI: | http://hdl.handle.net/11067/2201 |
Tipo de Documento: | Dissertação de Mestrado |
Aparece nas colecções: | [ULL-FAA] Dissertações |
Ficheiros deste registo:
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