Utilize este identificador para referenciar este registo:
http://hdl.handle.net/11067/1480
Título: | Estética da máquina na arquitectura contemporânea |
Autor: | Carvalho, Maria de Jesus Mendes de, 1962- |
Orientador: | Rodrigues, António Jacinto, 1939- |
Palavras-chave: | Máquinas - Aspectos estéticos Sistemas homem-máquina Espaço (Arquitectura) Arquitectura - Estética - Século 20 Arquitectura - Filosofia - Século 20 Arquitectura moderna - - Século 20 |
Data: | 18-Mar-2015 |
Resumo: | O presente trabalho visa efectuar uma reflexão em torno da arquitectura do século XX, abordando-a de uma maneira inovadora e elegendo a máquina como princípio estruturante e unificador. Esta abordagem não pretende contradizer ou legitimar nenhuma das correntes artísticas ou filosóficas expostas, antes desenvolve um conceito que passa por enquadrar a arquitectura num contexto marcado pela máquina. Nesta lógica, a nossa reflexão centra-se no que podemos apelidar de um certo confronto entre o natural e o artificial, que decorre da assunção da arquitectura ser sempre um artifício e do homem ser, por excelência, um elemento natural. Assim, ao longo do século XX, houve a tendência para uma dicotomia entre o natural e o artificial e entre o orgânico e a máquina, contudo e utilizando os estudos de André Leroi-Gourhan, a existência do homem coincide com a existência técnica, sendo o fenómeno técnico a primeira característica do fenómeno humano. Também na arquitectura, o verdadeiro organicismo não é o que se afasta do fenómeno técnico, nem o funcionalismo é o que se afasta do homem e neste trabalho, numa perspectiva que abarca todo o século XX, vamos tentar mostrar como esta realidade se reflecte e perceber que este princípio esteve sempre presente nos projectos mais consistentes e conscientes. De facto, a arquitectura pode ser mais humana sem ser menos artificial e, por conseguinte, menos máquina, porquanto esta arte tem tudo a ver com a vida que flui num determinado espaço e se, no limite, a obra arquitectónica se constituir como apenas uma máquina, não se adequará ao homem, já que ao considerar o ser humano como um simples parafuso ou "chip", estará a privá-lo duma das suas principais características, a sua imprevisibilidade. Em síntese, intenta-se demonstrar que da mesma forma como na cultura contemporânea se verifica uma tendência para superar a dicotomia entre o artificial e natural, também na arquitectura é perceptível esse fenómeno, o que reforça a ideia de que a essência da arquitectura passa sempre pela essência da vida. |
Descrição: | Tese de doutoramento em Arquitectura, Universidade Lusíada de Lisboa, 2009 Exame público realizado em 23 de Junho de 2009 |
URI: | http://hdl.handle.net/11067/1480 |
Tipo de Documento: | Tese de Doutoramento |
Aparece nas colecções: | [ULL-FAA] Teses |
Ficheiros deste registo:
Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
da_maria_carvalho_tese.pdf | Tese | 18,88 MB | Adobe PDF | Ver/Abrir |
Todos os registos no repositório estão protegidos por leis de copyright, com todos os direitos reservados.